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Herdeiros de Smetak
- 04/02/2013Em meio a um clima de renovação, Smetak chega à Bahia e se torna o novo guia de uma geração de músicos
Raisa Andrade e Thamires Tavares
A recém unificada Universidade Federal da Bahia ainda delimitava seus próprios espaços quando, sob a batuta do Reitor Magnífico Edgard Santos, passou a abrigar os cursos de Música, Dança e Teatro – os primeiros do país. Essa é apenas uma das medidas vanguardistas tomadas pelo reitor que fizeram convergir para dentro da Universidade todo um cenário de efervescência cultural rara que circulava na cidade de Salvador e mesmo fora do país. Foi então que nomes como Carybé, Pierre Verger, Walter da Silveira, Lina Bo Bardi, Mário Cravo, Milton Santos e Walter Smetak vieram fazer a história da cultura no país ser parte da história da UFBA.
Fugindo dos horrores que a Segunda Guerra causava à Europa e buscando a Terra Prometida muitas vezes vista em sonhos, Smetak chegou ao Brasil e encontrou esse cenário de renovação tão interessante aos seus projetos. Aqui desenvolveu todos os seus estados sobre a musica microtonal, superior à tonal, construiu os instrumentos e plásticas sonoras necessárias a tal tipo de produção musical e influenciou uma geração de artistas – de Tuzé de Abreu aos mineiros do UAKTI. Abaixo, os herdeiros de Smetak, o alquimista do som:
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