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Instagram faz parte de novo grupo de redes sociais
- 16/07/2013As redes de nicho começam a fazer parte do cotidiano dos internautas
Cláudia Guimarães, Laís Rocha e Victor Pinto
O sucesso do Instagram, aplicativo desenvolvido em 2010 que ganhou ares de rede social e trabalha com postagens de fotos e vídeos, reflete na emergência de um novo grupo de redes sociais pela internet, conhecidas por redes de nicho, voltadas para grupos específicos de internautas. São plataformas com design, aplicativos e atividades com características próprias, cujo contato com usuários comuns é afinado, relativos a namoro, idiomas, culturas e profissões. Hoje existem diversos sites especializados neste tipo de relação.
No Skoob, por exemplo, os amantes de literatura encontram espaço na rede de nicho. Quando lançado em 2009 pelo brasileiro Lindenberg Moreira, a rede foi apelidada como o Orkut dos Livros do Brasil. Segundo dados oficiais da empresa, atualmente, são mais de 850 mil usuários cadastrados. Os internautas montam a sua biblioteca virtual de revistas e livros lidos, abandonados e os que gostariam de ler e podem até organizar o fluxo de empréstimo dos títulos, além de avaliar e escrever resenhas.
A facilidade de encontrar pessoas com os mesmos gostos de leitura e a possibilidade de organizar as obras foram alguns dos motivos que levaram o estudante de enfermagem da Ufba, Ábdon Brito, 21anos, a se inscrever no Skoob. “Você cria uma estante, lê resenhas de livros e a opinião de pessoas que leram determinado título que você quer ler ou já leu, podendo conferir se tiveram a mesma opinião que você”, pontua Brito, que confessa estar com o perfil desatualizado, apesar de acessar o site sempre que pode.
O Filmow é outra rede social brasileira criada, conforme informações do próprio site, com inspiração no Skoob. Voltada para cinéfilos e amantes de séries e desenhos animados, a rede começou suas atividades em abril de 2009, quando foi criada por Alisson Patrício e Thaís de Lima.
E quem pensa que as redes sociais de nichos estão ligadas só a cultura está enganado, pois existem organizações e entidades que também possuem redes próprias, inclusive sociedades secretas. Um dos exemplos é a Ordem DeMoley, uma espécie de ala juvenil da Maçonaria, que, em 2003, criou o Capitular, rede que agrega usuários iniciados no grupo para-maçônico, aceitando apenas quem comprove atuação na Ordem.
O membro DeMolay e hoje maçom, Augusto Aragão, bancário, 31 anos, afirmou que o Capitular ajuda a manter o contato com membros da sociedade de todo Brasil, além de auxiliar no levantamento e cadastro de informações dos Capítulos (as sedes DeMolay em cada cidade). “A possibilidade de conhecer Irmãos de outros estados, mesmo que apenas de forma virtual, é legal. Posso também conhecer os trabalhos realizados por outros Capítulos, aplicando os casos de sucesso no que eu frequento ou evitar cometer erros já vividos por outros”.
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