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Vitórias e forró são as expectativas do Recôncavo para a Copa
- 18/05/2014Émille Cerqueira e Susana Rebouças
Em Cruz das Almas, Caio Vinicius, Bruno Rodrigues, Ítalo Oliveira e Vitor Oliveira são apenas quatro de um time de 11 estudantes que assistirão juntos aos jogos da Copa do Mundo de Futebol da Fifa. O grupo se reúne desde a Copa das Confederações, em 2009, e procuram sempre os ambientes mais calmos da cidade para ver as partidas, como conta Ítalo. “Alguns jogos nós assistimos aqui, na minha casa, outros nós vemos na casa de Caio ou em bares. Este ano ainda não escolhemos, mas não gostamos de lugares muito lotados, nem vazios. Muitas vezes saímos antes do jogo, dando uma olhada na rua e paramos no lugar mais agradável”, diz.
Em Cruz das Almas, a iniciativa de telões para a exibição dos jogos parte dos comerciantes locais e não da prefeitura como na maioria das cidades da Bahia. “Talvez, durante as festas juninas a prefeitura deve colocar (os telões)”, conta Vitor.
Segundo Caio Vinicius, existe a vontade de estar nos estádios acompanhando a seleção de perto, mas a expectativa de que aconteça muito forró os mantêm na cidade, principalmente, por causa das vitórias da seleção brasileira no mundial. O estudante também explica que o grupo ainda não começou a se preparar para assistir porque “ainda não existe clima de Copa do Mundo na cidade. A única certeza até agora é que nossos combustíveis serão a cerveja e o licor”, brinca Caio.
De início, o grupo de Cruz das Almas deve se reunir para acompanhar os jogos da seleção brasileira, mas não descartam assistir aos demais jogos. Segundo Bruno, mais da metade do grupo tem como “segunda seleção” a Alemanha. “Queremos que a seleção alemã faça uma boa campanha nesse mundial. Se a taça não ficar com o Brasil, que fique com a Alemanha”, disse Bruno.
Edvan Lessa, estudante de Jornalismo da UFBA e ex-morador de Santo Antônio de Jesus, também no Recôncavo, também confirma a falta de clima de Copa do Mundo na região. “É tradição enfeitar as ruas com bandeirolas verde e amarela e pintar bandeiras nos muros, mas até o momento ainda não vi nada de muito grandioso feito na cidade”, afirma.
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