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Jornalismo popular ganha espaço no meio impresso baiano
- 06/06/2011Por Bruna Rocha e Josiane Guimarães
O formato mais popular foi aderido pelos principais veículos impressos do estado, após reconfigurações políticas e demandas mercadológicas
O jornalismo popular é um formato que vem ganhando cada vez mais espaço na imprensa baiana. Além dos tradicionais programas televisivos e radiofônicos, já estabelecidos na grade das emissoras locais e na expectativa dos telespectadores, com um público fiel, o popular vem ganhando espaço também em produtos impressos.
Em 2008, o Correio da Bahia sofreu uma reformulação no seu formato, com o propósito de tornar a leitura do jornal mais acessível à todas as fixas etárias e classes sociais. A reforma acarretou mudanças na diagramação, nas editorias e na própria organização das folhas.
Quando o veículo completou 30 anos de existência, em dezembro de 2008, a empresa abaixou o valor do jornal para R$ 0,50 e, desde então, a vendagem do impresso começou a aumentar. Em 2010, o Correio já era o jornal mais vendido na Bahia, ultrapassando o tradicional A Tarde, de acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação.
Pressupondo que o Correio da Bahia conquistou um grande número de leitores de todas a classes sociais, a ponto de superar a venda dos exemplares do A Tarde, o grupo concorrente resolveu criar um novo jornal, totalmente voltado para o público das classes C e D.
O Massa! foi lançado em outubro de 2010, com um formato bem diferente do que o público baiano estava acostumado em veículos impressos. Cores aberrantes, mulheres semi-nuas nas capas, matéria escritas em linguagem completamente coloquial e manchetes apelativas.
Segundo informações do site do veículo, ele foi o “primeiro jornal popular da Bahia, que atende às classes C e D, trazendo informações sobre serviços e entretenimento”. O periódico de 24 páginas em cor e preto e branco apresenta uma tiragem de 56 mil exemplares e é vendido de segunda a sábado pelo valor de R$ 0,50.
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