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Vencendo o desafio: A produção de games no Brasil
- 12/12/2011O mercado de games é tendência hoje, mas no Brasil essa área ainda precisa de muito reconhecimento. O desafio da produção de games está só começando.
Por Bruno Brasil e Paula da Paz
O Brasil é conhecido por ter um povo criativo. Mas isso não basta para fazer dele um pólo de produção de games no mundo. Pelo contrário, o Brasil, apesar de possuir profissionais capacitados, ainda não desponta como destaque na indústria de jogos. Mas já existem evoluções.
Recentemente, a equipe brasileira Signum Games, da capital paranaense, levou o primeiro lugar na competição de game design para Windows/Xbox, com o game “Ucan” no torneio Imagine Cup, realizado em julho de 2011, em Nova York, EUA. Além da criatividade e jogabilidade, o seu propósito sustentável foi decisivo para a escolha. Está já é a terceira vez que brasileiros levam o prêmio, também já conquistaram em 2008 e 2009.
Imagem do Game Ucan, vencedor do torneio internacional Imagine Cup
Apesar disso, ainda não existem grandes produtoras de games, nem de consoles no país, o que dificulta e atrasa muito o desenvolvimento da produção brasileira. Mas ainda assim, empresas americanas como PopCap e Rovio, criadoras de jogos simples e muito conhecidos, são inspiração para os futuros profissionais do ramo. A Rovio é a responsável pela game que virou febre entre os internautas e usuários de smartphones, Angry Birds.
As iniciativas independentes aparecem em larga escala, na falta de investidores. Sites como o GameDev, entre outros do ramo, buscam integrar e auxiliar desenvolvedores de games no Brasil através de fóruns e críticas aos jogos produzidos.
Também é um entrave a importação de consoles, produzidos pelas mais fortes produtoras mundiais do setor: Nintendo, Sony e Microsoft. Apesar do já declarado interesse de expansão das multinacionais, as políticas públicas brasileiras são bastante rigorosas no setor de games, principalmente no que se diz sobre a carga tributária.
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