O sem fio da internet
- 13/12/2011Tecnologia Wi-Fi vem ajudando a popularizar os locais de acesso digital nas cidades e também facilitando as iniciativas de oferecer internet gratuita à população
Por Gabriel Simões e Lucas Albuquerque
Há em todo o mundo um esforço dos governos no sentido de popularizar e ampliar o acesso à internet. Assim como telefone, TV e rádio, a internet já ocupa seu espaço no hall de serviços básicos de comunicação. Hoje há no Brasil mais de 77 milhões de pessoas com acesso à internet (dados do 2º trimestre de 2011, de acordo com o Ibope), seja em casa, no trabalho ou através de lan houses. Do entretenimento da coluna de fofocas à declaração de imposto de renda na página da Receita Federal, sem dúvidas, esse meio de comunicação já faz parte da rotina de uma parcela significativa da população. Da parte que não tem acesso, as práticas institucionais caminham, ou pelos menos deveriam, na direção da inclusão.
A tecnologia Wireless (sem fio, em inglês) permite a conexão entre diversos pontos sem a necessidade de cabos, através de ondas de rádio. Para se conectar à internet basta um roteador, que emite o sinal vindo de uma conexão banda larga comum, e uma antena própria, acessório que já vem embutido em praticamente todos os laptops, netbooks, tablets e celulares smartphone produzidos hoje. E, com isso, proliferam- se os estabelecimentos (hotéis, bares, restaurantes etc) e locais públicos que oferecem um ponto de conexão, os chamados “hotspots”.
Na capital baiana os esforços governamentais para tornar o serviço de internet gratuito e popular ainda são tímidos. O grande propulsor dessa tecnologia em Salvador ainda é a iniciativa privada e o uso doméstico. Existem totens com sinal Wi-Fi espalhados pela cidade, instalados por uma parceria público-privada, mas nada comparado ao que acontece em outras cidades do Brasil.
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