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Conheça o site Pequenópolis, escrito pela mãe e jornalista Mariana Carneiro
- 11/03/2013O site é passagem obrigatória para os pais que querem encontrar boas opções de lazer infantil em Salvador
Nathália Mattos
Mariana Carneiro é jornalista e criou em 2009, um blog, para dividir suas experiências pessoais sobre lazer infantil. Repaginado dois anos depois, o Pequenópolis virou um site, que conquistou o interesse de uma enorme quantidade de pais, ávidos por encontrar boas opções de entretenimento para crianças em Salvador. O site, que tem uma página no Facebook e um perfil no Twitter, identifica programas na cidade, apresenta todos os detalhes e ainda permite a troca de experiências entre os pais.
Mariana, autora do site Pequenópolis, e seu filho Guilherme – Crédito: Acervo Pequenópolis
Impressão Digital 126 – Como surgiu a ideia de criar um blog sobre lazer infantil?
Mariana Carneiro – Sempre gostei muito de explorar a cidade, é um hábito que minha família já tinha, de fazer passeios, ir a lugares que as pessoas desconheciam. Quando virei mãe comecei a me voltar mais para lazer infantil. Um dia resolvi dividir informações também com quem não conhecia, daí veio o blog, que nasceu em 2009. Em dezembro de 2011 mudamos para domínio próprio. Planejamos dar uma repaginada, tentar profissionalizar.
ID 126 – Você trabalha com lazer infantil?
MC – Não. O site é uma satisfação pessoal, faço nas horas vagas, nasceu da tradicional solidariedade materna e ao mesmo tempo me obriga a espantar o cansaço e a preguiça e sempre sair por aí com a família, experimentando coisas.
ID 126 – Como jornalista, você acha que os principais veículos da cidade cumprem bem a função de informar sobre o lazer infantil?
MC – É raro encontrar informação completa, com indicação de faixa etária e outras dúvidas que os pais costumam ter.
ID 126 – Você acha que as famílias de Salvador são carentes de informações sobre programas de lazer infantil?
MC – São. Há um público enorme ávido por isso. Tem muita coisa acontecendo e as pessoas não ficam sabendo.
ID 126 – Você acha que Salvador oferece muitas opções de lazer infantil? Você as considera boas?
MC – As opções de qualidade ainda são restritas e há pouca atenção ao lazer infantil, mas também muito desconhecimento sobre o que de fato é oferecido. Mas dá para se divertir se a pessoa pesquisa e se desarma de resistências para ir conferir o que há na cidade.
ID 126 – Qual o programa que você mais faz com seu filho?
MC – Um dos que mais gostamos é frequentar o Museu For The Children. A casa foi transformada em um museu interativo e de estímulo a descobertas e à brincadeira. Todos os cômodos contam com atrativos, que vão sendo explorados pelos pequenos. Também gostamos muito de ir ao Teatro Gil Santana, que oferece espetáculos infantis e tem o diferencial da interação com a meninada.
ID 126 – Em sua opinião, quais são os melhores programas oferecidos para as crianças em Salvador?
MC – Aqueles que estimulam o lúdico, a criatividade, a liberdade das brincadeiras, a reunião da meninada em torno de atividades prazerosas e também culturais.
ID 126 – Você se recorda de alguma programação que você considere uma das melhores já feitas por você?
MC –Uma das lembranças mais felizes é a da Feira de Troca de Brinquedos, promovida no Parque da Cidade, pelo Coletivo Infância Livre de Consumismo, em 2012. As crianças levaram seus brinquedos e negociaram livremente, sem interferência dos adultos, e ainda se divertiram produzindo brinquedos artesanais, ouvindo histórias musicadas, fazendo piquenique e brincando.
ID 126 – Quais dicas você daria para as mães que querem ficar por dentro e aproveitarem os programas infantis da cidade?
MC – Pesquisem, não se contentem com o que há de lugar comum, saiam de rotina, aventurem-se a buscar novos caminhos com seus filhos.
ID 126 – O que, em sua opinião, falta para que o lazer infantil seja melhor em Salvador? Por quê?
MC – Mais responsabilidade e bom senso por parte de organizadores do lazer infantil e mais disposição e boa vontade dos pais para vencer o cansaço do dia a dia e tirar mais as crianças de casa. Elas merecem.
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