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Automação residencial: controle a sua casa com poucos cliques
- 11/03/2013Empregada em grandes empreendimentos na capital baiana, conheça os benefícios de um sistema de automação integrado
Giltemberg Brito e Rafael Barreto
Já pensou poder programar um banho através do celular? Isso mesmo, um banho, minutos antes de chegar a casa. Fazer com que a luz da varanda acenda todos os dias, em horários agendados, para simular a presença de pessoas em uma residência? Ou acionar o sistema de irrigação de um jardim toda vez que a temperatura esteja propícia para tal atividade? Ou que tal criar um ambiente ideal para cada momento; monitorar, através de câmeras de vídeo e internet, um imóvel; e, até mesmo, controlar – à distância – o acesso a uma residência com fechaduras de leitura biométrica ou senha, já pensou? Pois, esses são apenas alguns exemplos das inúmeras possibilidades que um sistema de automação integrado pôde proporcionar ao advogado Ugo Melo e sua família, moradores de um apartamento no Horto Florestal, em Salvador, na Bahia.
“Todos os dias quando me deitava para dormir, tinha sempre a sensação de ter esquecido algum aparelho eletrônico ligado ou alguma luz acesa (…) quando levantava para verificar, quase sempre estava tudo desligado, mas eu tinha que fazer isso constantemente (…) hoje, através de um iPad que fica no quarto, consigo fazer essa `vistoria´ e desligar uma lâmpada ou um ar condicionado que tenha esquecido ligado, da cabeceira da cama”, contou-nos Melo. O que parece ser apenas uma questão de conforto, pode também representar uma sensível economia para o usuário ao controlar, por exemplo, seu consumo de energia elétrica.
Utilizando alguns dispositivos como tablet´s, celulares e computadores convencionais – ou programando o próprio sistema para agir automaticamente – é possível acionar os equipamentos de som e iluminação de um ambiente, regular a temperatura de um ar condicionado, bem como controlar a entrada de luminosidade em um cômodo através de persianas ou cortinas motorizadas. Tudo isso com um simples toque, de qualquer ponto do imóvel ou à distância, através da internet. Há algum tempo, a automação residencial já faz parte do cotidiano das pessoas que vivem nos EUA e em alguns países europeus e asiáticos. No Brasil, apesar da pouca divulgação, a atividade vem crescendo a cada ano. Nas contas da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), 300 mil lares nacionais já dispõem de algum tipo de automação.
Realidade – A quantidade de imóveis brasileiros equipados com um sistema de automação residencial ainda é bem pequena (0,48% dos 61,3 milhões de domicílios do país, dados da Aureside), mas o número tem aumentado consideravelmente, segundo o engenheiro José Roberto Muratori, diretor-executivo da Associação, em entrevista concedida à versão digital do Jornal Folha de São Paulo, em dezembro de 2012. Muitas pessoas atualmente tem em suas casas um home teather integrado a um sistema de vídeo; câmeras para monitorar um bebê; ou, simplesmente, a porta de entrada do apartamento equipado com uma fechadura digital. Em tese, qualquer aparelho eletrônico pode ser automatizado, mas é preciso que eles estejam integrados a um sistema para fazer parte da estatística.
Para o engenheiro eletricista, Sérgio Brito, atualmente na área de Projetos de Tecnologia da Informação, a automação residencial surgiu a partir da demanda do público por mais comodidade dentro de casa. Para o também engenheiro, Weber dos Anjos, professor do IFBA e proprietário da Apthouse Automação Residencial, além de conforto e comodidade, hoje, um sistema de automação gera economia, segurança, consumo responsável de energia elétrica e é uma ótima ferramenta de acessibilidade.
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