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Bandeiras e causas
- 11/06/2011Para o alunado, agendas do DCE devem ser mensalidades, fotocópias e festas de integração.
Por Felipe Campos
Mesmo com duas décadas de existência (ou de sobrevivência, como define o próprio Ricardo Oliveira, representante da atual gestão do DCE da Unifcas), a universidade também padece dos mesmos problemas de outras instituições privadas. Uma simples pergunta sobre onde fica a sede do diretório a um estudante do 4º semestre e este já coça a cabeça como se a questão viesse em outra língua.
“Se eu não me engano fica nesse corredor, mas eu nunca fui lá não”, informa Marcelo Schmitt, 4º período de Administração. Questionado sobre o que ele acha do movimento estudantil em sua faculdade, ele admite: “Acho importante, embora não participe. Seria bom para baixar as mensalidades.”
Apesar dos Marcelos em sua faculdade, Ricardo persiste: “A gente tenta estimular a ideia de que a formação deles também tem um compromisso social. Que a visão da sua profissão passa também por esse engajamento na faculdade. Às vezes a gente consegue bons resultados”, comemora.
Mas, geralmente, quando o alunado de universidade particular é perguntado sobre que pauta a representação estudantil deve lutar dentro da instituição, a questão da mensalidade vem em primeiro lugar. “Mensalidade, sempre tem. Eu tenho a crítica de que pagamos mais do que a gente recebe, então temos que tratar disso com a faculdade”, esclarece Ricardo.
Já Shérida Jana, diretora de comunicação do DCE da Unijorge, acrescenta outras bandeiras: “O preço da xerox na Unijorge está muito caro. Lutamos para baixar o valor”. O preço é de 15 centavos. Além de mensalidades e fotocópias, outra maneira que o DCE da Unijorge encontrou para se aproximar do pleito de seus representados é o de fazer festa.
“Estamos organizando uma festa para conquistar os alunos. Será no deck da faculdade. Eles deram o espaço e conseguimos parceiros. É difícil, né? Estamos começando pelo pequeno para depois fazer uma coisa grande”, sonha.
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