Tags:Cultura Cicloviária, LEV, mobilidade urbana, sustentabilidade
Bicicleta elétrica é nova modalidade de veículo sustentável na capital
- 16/07/2011Novidade desperta interesse de muitos, mas é para poucos. Fabricada na China, a bicleta Lev custa mais de R$2.000,00
Por Bruna Rocha e Josiane Guimarães
Em um momento de grandes discussões sobre as providências que devem ser tomadas para apaziguar as causas do aquecimento global, bem como as soluções para garantir o direito de ir e vir do cidadão com qualidade, longe de congestionamentos de trânsitos quilométricos, a cidade de Salvador ganha uma loja de bicicletas elétricas, projeto que se mostra inovador e promissor em aspectos urbanos, ambientais e tecnológicos.
Trata-se de uma filial da Light Eletric Vehicles, empresa de bicicletas elétricas, fabricadas na China, mas registrada no Rio de Janeiro, visto que o idealizador do projeto é o carioca Bruno Affonso.
A principal diferença da Lev para as bicicletas comuns é o conforto e a praticidade de não precisar pedalar para se locomover, já que o veículo possui um motor elétrico. Por isso, a nova bicicleta representa uma proposta mais atraente para quem não tem tempo ou disposição para andar na bicicleta tradicional.
O projeto se mostra também como mais uma alternativa ao tráfego caótico que tanto tem incomodado os motoristas de Salvador. Especialistas em trânsito, mobilidade urbana e meio ambiente demonstram interesse pela novidade, que poderá trazer uma mudança de hábito aos moradores da cidade.
Entretanto, Salvador não possui malha viária para bicicletas e as ciclovias para o lazer concentram-se em bairros nobres ou áreas de pouca densidade populacional, a exemplo da Orla Marítima e da Avenida Paralela.
Além disso, as bicicletas elétricas da Lev não são acessíveis para a maior parte da população soteropolitana, pelo seu custo que chega a mais de cinco salários mínimos.
Tais restrições dividem opiniões com relação ao sucesso e eficácia da nova alternativa de locomoção que a cidade ganhou.
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