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Eles eram os noivos, mas também celebraram o próprio casamento

- 04/09/2013

João Paulo e Marina dispensaram o padre e a igreja e casaram na casa do tio

Renato Alban e Thais Borges

Nada de padre, nem de igreja. O que o analista de sistemas João Paulo Rocha, 32 anos, e a universitária Marina Meireles, 24, queriam era uma festa que refletisse a relação dos dois. “A gente queria um evento para marcar um dos momentos mais importantes das nossas vidas, mas nunca cogitamos casar em igreja porque não seguimos nenhuma religião. Também sai mais caro e tem aquela questão do prazo. Às vezes, leva mais de um ano e nós não queríamos esperar tanto”, explica Rocha.

Foi assim que, dois dias depois do casamento civil, eles fizeram a festa, na casa de um tio da noiva, em Busca Vida, no Litoral Norte do estado. Diante de aproximadamente 300 amigos e familiares e ao som dos Beatles, Marina entrou na cerimônia carregando balões de gás vermelhos, em forma de coração, no lugar do tradicional buquê de flores. No altar, nada de padre. Guiados por uma tia de Marina, o próprio casal celebrou a união.

“Queríamos falar um do outro, falar do momento e trocar alianças. Aí a tia dela sugeriu que dividíssemos a cerimônia em dois blocos. No primeiro, cada um falava o que agradecia e o que pedia ao outro. Depois, pedia em casamento. E o segundo bloco foi sem roteiro”, lembra Rocha. No fim, o orçamento da festa ficou em torno de R$ 60 mil. “Ficamos sem a despesa do aluguel da igreja, mas contratamos o bufê já com a decoração, dj, banda”, contou.