Tags:animação, Bahia, cultura, filmes, mercado
Mercado em alta faz animadores ficarem na Bahia
- 18/12/2013Rafael Raña
O mercado de cultura e entretenimento não é o único cenário de criação para o setor na Bahia. Grande parte das animações produzidas é voltada para a demanda do campo da publicidade, o mais rentável do campo da animação. Léo Silva, do Studio Finisher, conta que montou uma empresa para atuar no mercado publicitário, produzindo animações para agências. Para ele, a estratégia do profissional num mercado de menor porte, como o baiano, deve ser a de um profissional generalista: “Em mercados de menor porte, como o da Bahia, o profissional que se especializa muito em uma determinada função dentro da animação acaba tendo menos oportunidades e variedades de trabalho”.
[slideshow_deploy id=’15068′]
Aprovada pelo Fundo Setorial do Audiovisual, “Tadinha”, uma série de animação para o público infantil, já conta com um piloto e iniciará seu desenvolvimento em 2014. O piloto foi desenvolvido através de um edital do Instituto de Rádio-Difusão Educativa da Bahia (IRDEB), da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia. “Tadinha” ganhou o Prêmio Brasil de Cinema Infantil – Animação 2011 no FICI – Festival Internacional de Cinema Infantil, o maior festival de cinema infantil do Brasil.
[Veja o piloto de Tadinha:]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=YmXKO8QqQpI]
Num contexto em que o setor ainda está dando seus primeiros passos e ainda é dependente do apoio estatal para projetos culturais, o sucesso destas iniciativas e os primeiros contatos com os canais de TV para escoamento das séries são um marco no crescimento do cenário local. Mas ainda há vários desafios. O mérito destes empreendimentos culturais vem, talvez, da persistência e otimismo dos produtores em tentar fazer o mercado de animação na Bahia crescer.
Leia mais:
Canadá é principal escolha de quem prefere tentar a sorte fora