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Moratória é criticada pelos agricultores e pecuaristas
- 06/06/2011Segundo a Seagri-Ba, o adiamento por cinco anos do desmatamento impossibilita o crescimento econômico do estado
Por Joseane Rosa
O ponto mais criticado entre os agricultores está relacionado com a moratória de cinco anos que, segundo a Secretaria de Agricultura Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), impossibilita os agricultores de expandirem suas áreas de plantação ou pastagem, impede o desenvolvimento agrícola do estado e afasta futuros investimentos.
A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) afirma, por meio da assessoria de imprensa, que a antiga legislação impedia o desenvolvimento econômico do país e o novo projeto possibilita a ampliação do cultivo, e o desenvolvimento agrário com o aumento de trabalhadores nas terras agrárias e consequentemente melhora a condição de vida no campo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano de 2006, indicam que a Bahia tem 1.240 estabelecimentos agropecuários, somando 97.975 hectares de terra. Para a entidade que representa os agricultores e pecuaristas, este número não é suficiente para suprir a demanda da sociedade que sofre com o aumento cada vez maior no preço dos alimentos, tornando-se necessário maior investimento na agropecuária e ampliações das culturas.
Quando o novo código entrar em vigor, os agricultores aumentarão as condições para o plantio de certas culturas que poderão ser feitas em determinados produtos nas APPs. Com isso, vão regularizar produtores que já desenvolvem o plantio como o da maçã e do arroz nestas áreas. Na Bahia, por exemplo, vão passar a valer regras claras para o plantio do cacau. Segundo a assessoria de imprensa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), esta cultura deverá ser feita pelo método conhecido como Cabruça, plantação na sombra das árvores.
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