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O jornalismo de olho nos perfis da dupla BaVi nas redes sociais
- 01/06/2011Para o repórter Hailton Andrade, a presença dos clubes nas redes sociais “é muito legal, porque aumenta o desafio do jornalista”
Por Eudes Benício
Para quem trabalha falando do dia-a-dia futebolístico, a atividade dos clubes nas redes sociais também provoca mudança na rotina de trabalho. No caso dos jornalistas esportivos, ferramentas como Twitter e Facebook, principalmente os perfis oficiais de times e jogadores, se tornaram fonte de informação e geradores de pautas em diferentes veículos de comunicação.
“Hoje, clubes e jogadores entregam informações em primeira mão através dessas ferramentas, principalmente Twitter e Facebook. Muitas vezes, até uma frase dita por um atleta é impactante e vira notícia”, assinala o repórter esportivo Hailton Andrade, que trabalha no portal iBahia, em Salvador. Para Hailton, que começou na atividade há dois anos, na mesma época em que as redes sociais se popularizaram, na partida virtual, um dos grandes clubes baianos saiu na frente no placar.
“Posso dizer com tranquilidade que o Bahia utiliza as redes sociais com muito mais afinco. Todos os dias, as contas do Twitter e do Facebook oficiais informam torcedores e jornalistas”, diz o jornalista ao se referir aos perfis tricolores nas redes sociais, que seriam atualizados com maior frequência que os mantidos pelo rival Vitória.
Mesmo tendo seus sites oficiais, é cada vez mais comum que os clubes divulguem novidades como contratações de jogadores através das redes sociais, antes mesmo de publicarem notas nas páginas da web. Mais um motivo para os jornalistas ficarem antenados com os perfis.
“Isso é muito legal porque aumenta o desafio do jornalista. Primeiro, se o torcedor pode ter acesso à informação direto da fonte oficial, porque ele entraria em algum site ou leria jornais atrás das mesmas informações? É um desafio instigante e, no meu modo de ver, fácil de encarar. Nós precisamos procurar um gancho para trabalhar o texto caso o clube tenha saído na frente”, afirma Hailton Andrade, já deixando a dica para os colegas de profissão.
No sentido inverso, Hailton diz que, quando são os torcedores que enviam suas mensagens, a relação de proximidade acaba se estreitando também. “Aquilo que o jogador antes não ouvia, pois não tinha proximidade com os torcedores, passa a ser algo constante. Cabe ao atleta saber como lidar com isso e não cair na provocação. Por outro lado, se tudo vai bem, os elogios também aparecem e isso motiva os atletas”.
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