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O vinho começa a ganhar espaço na mesa do baiano
- 19/06/2011O crescimento do consumo de vinhos no estado está chamando atenção não somente dos apreciadores da bebida, mas, principalmente, do mercado especializado da bebida. Somente em 2010, a Bahia movimentou R$ 2 bilhões com a produção e consumo do vinho. Confira nesta matéria, as mudanças e as promessas de um mercado que já está conquistando o seu espaço na economia baiana.
Por Leonardo Pastor e Naiá Braga
Adega da Perini / Foto: Leonardo Pastor/Labfoto
Sombra, rede e água fresca… Para quem pensa que o baiano só bebe água de coco, um olhar mais cuidadoso vai perceber que o famoso líquido dos trópicos, clássico do estereótipo da “boa vida” baiana vem dando lugar a outras bebidas. Engana-se novamente quem acha que o calor da Bahia só combina com cerveja. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Vinho (Ibravin), publicada em abril de 2011, os baianos têm consumido 40% a mais de vinho por ano. Mas, por que o consumo da bebida está aumentando?
De acordo com o Ibravin, os maiores produtores de vinho do país, que estão no Rio Grande do Sul, acreditam que existem três principais razões para esse crescimento: o maior poder aquisitivo da classe C, o mercado de consumo crescente em eventos e festas baianas e a glamourização atribuída a quem consume. Somente em 2010, a Bahia movimentou R$ 2 bilhões no mercado especializado da bebida.
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