Tags:Artes Visuais, cultura, fotografia, Políticas Públicas

Os olhares por trás das câmeras e do movimento dos fotógrafos baianos

Reunião dos fotógrafos baianos no TCA

Saiba quais são os grupos que estão fomentando o debate em torno da produção cultural fotográfica no estado da Bahia

Amana Dultra

O movimento de organização dos fotógrafos baianos, que culminou na formação do fórum e na produção da Carta de Ondina, foi encabeçado por importantes instituições e grupos da Bahia. Conheça mais sobre a cena de produção cultural do estado:

O Fotobahia foi criado no final dos anos 70 por Aristides Alves. Entre os anos de 1979 e 1984, o grupo realizou a Exposição Fotobahia, promovendo oficinas e seminários para discutir temas pertinentes à profissão, ao mercado de trabalho, direitos autorais e políticas públicas. Promoveu também o Encontro Nacional de Fotojornalismo na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e contribuiu para a valorização da fotografia local.

O Salvador Foto Clube surgiu em abril de 2004, após o curso Universo das Cores, promovido pela Casa da Photographia, com o fotógrafo Walter Firmo. O grupo é eclético e tem como objetivo agregar os amantes da arte fotográfica e fortalecer a atividade, promovendo e incentivando eventos como saídas fotográficas, concursos, workshops e encontros, como o projeto “O Olhar de…”.

À frente do Instituto Casa da Photographia está Marcelo Reis. Desde 1997, a casa oferece cursos técnicos e conceituais, promove caminhadas fotográficas e divulga projetos e trabalhos de novos fotógrafos. Em parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, realiza o festival anual “A Gosto da Fotografia Festival Internacional”, que reúne grandes nomes da fotografia nos principais museus e galerias da cidade de Salvador.

A proposta do Panorama Fotográfico é aglutinar, fomentar e qualificar a produção fotográfica e os fotógrafos baianos em torno da ideia da fotografia. O foco do grupo é a fotografia de natureza, alinhada com conceitos filosóficos, estéticos e ambientais, através de cursos, oficinas, workshops, exposições e encontros com fotógrafos reconhecidos nacionalmente.

Já o Labfoto, criado em 1994, é um órgão acadêmico da Universidade Federal da Bahia destinado a assegurar condições técnicas necessárias para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Comunicação. Seu principal propósito é auxiliar na formação qualificada de profissionais, sejam estes jornalistas, produtores culturais ou pesquisadores, que busquem compreender, por meio da fotografia, aspectos da comunicação e da cultura contemporâneas. Sob a coordenação dos professores José Mamede e Rodrigo Rossoni, o Labfoto promove mensalmente cursos e eventos abertos à comunidade extra-acadêmica, a exemplo do “Com a palavra, o fotógrafo”, o “Café Fotográfico” e do “Olhos da Rua”.

Por fim, a Cipó – Comunicação Interativa. Fundada em 1999, tem o objetivo de criar oportunidades para o desenvolvimento e a participação social, cultural e política de crianças e jovens através da democratização da comunicação e da educação.

Fonte: site do Labfoto e da Cipó

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