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Pesquisadoras da Bahia lutam por visibilidade

Apesar de serem maioria, o estado parece desconhecer a contribuição das mulheres na sua produção científica

Por Avana Cavalcante e Edna Matos

Suely Messeder, Djane Santiago e Viviane Barbosa são cientístas baianas

Historicamente, no meio acadêmico e científico, a produção do conhecimento e da tecnologia era um privilégio masculino. Hoje, as questões sobre a participação das mulheres nos sistemas de ciência e tecnologia têm sido colocadas nas agendas tanto acadêmicas quanto políticas tornando-se motivos de debates e estudos na comunidade científica.

Alguns enfatizam que esta exclusão é por causa das diferenças no processo de educação. Enquanto os meninos são estimulados a mexer com instrumentos associados ao mundo masculino, como ferramentas e máquinas, as meninas passam por um processo de socialização onde tomam contato com temas como o cuidado, os relacionamentos, a alimentação. Outros, no entanto, afirmam que a discriminação das mulheres na ciência tem a ver com os processos de manutenção do poder na hierarquia científica.  Porém, o cenário atual mostra que as mulheres estão começando a transitar tais espaços e têm atuado mais incisivamente nas ciências.

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