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Rendas, babados e calor: conheça o estilo japonês Lolita

Lily Menezes - 22/11/2017

Conheça as motivações e vivências das lolitas da Bahia, que desafiam as altas temperaturas e seguem quebrando padrões na subcultura com inspiração vitoriana

É uma tarde de sábado qualquer e a unidade da doceria Doces Sonhos na ala gourmet do Shopping Barra está abarrotada. Boa parte dos frequentadores está ali pelas tortas e doces caprichosamente decorados para adoçar o dia. Todas as mesas estão ocupadas, e apenas uma, a maior de todas, permanece vazia. Quando todos os olhares e pescoços se voltam na direção da entrada da loja, descobre-se quem irá ocupar os doze assentos que a mesa comporta. São garotas que parecem ter vindo de outra época e caído por acidente no século XXI usando vestidos e saias de materiais nobres, blusas com rendas delicadas e sapatos decorados com laços e pérolas. Nos cabelos, chapéus e tiaras brilhantes, e nas mãos, luvas de renda ou crochê.

A descrição se encaixaria perfeitamente no enredo dos romances da escritora inglesa Jane Austen, mas a cena faz parte do encontro mensal do grupo BA LoveJuku, fundado em 2010, para reunir os amantes da moda de rua japonesa na Bahia. O nome faz alusão à Harajuku, área que rodeia a estação de metrô de mesmo nome no bairro de Shibuya, em Tóquio (Japão). Harajuku ficou famosa nos anos 90, quando passou a ser um ponto de encontro de artistas de rua e jovens que se reuniam nas ruas aos domingos para exibirem visuais que fugiam da moda mainstream. Dentre as várias tendências que nasceram em Harajuku, a moda lolita foi a que mais ganhou projeção mundial e conquistou fãs por todo o mundo.

 As primeiras manifestações da moda lolita no Japão surgiram a partir da década de 70, baseadas na cultura kawaii (fofo, em japonês) do país e principalmente na nostalgia das eras vitoriana e rococó. As peças são fortemente inspiradas nas roupas das crianças da época, que consistiam em peças decoradas com muitos babados e rendas, sempre utilizando tecidos nobres como o veludo, chiffon e jacquard. O ponto alto da estética lolita está no uso da anágua, saiote confeccionado com tule, filó ou organza, que dá volume e formato às saias e vestidos, peças principais da composição do look. A combinação de delicadeza e nobreza deu certo, e a moda lolita conheceu o seu ápice no final dos anos 80, quando as primeiras lojas do estilo abriram suas portas no Japão, como a Angelic Pretty (1979), Jane Marple (1985) e Baby, the Stars Shine Bright (1988).

As lolitas desembarcam em Salvador

No Brasil, a moda lolita mostrou a que veio de forma tímida, com o gosto das garotas pelas heroínas dos animes e mangás, no começo dos anos 2000, quando a cultura otaku estava em evidência no país. A primeira comunidade se formou em São Paulo, onde está situado o bairro da Liberdade, que abriga a maior colônia japonesa do mundo. A capital paulista agrega 38% das lolitas brasileiras, segundo informações do último Censo Lolita, feito em janeiro de 2017 pela estudante de Jornalismo Amanda “Amy” Alves, também adepta da moda lolita. Depois de São Paulo, a subcultura de Harajuku foi para o Rio de Janeiro e seguiu para a região Sul do país. O Nordeste foi um dos últimos lugares aonde a moda lolita chegou, em 2009. Hoje, as adeptas se espalham por seis estados (Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Ceará e Alagoas).

Thinai, uma das remanescentes do Ba LoveJuku, criado em 2010 (Foto: RR Foto Digital)

A comunidade lolita da Bahia é uma das mais expressivas da região, representada pelo grupo Ba LoveJuku, criado virtualmente como uma comunidade no Orkut em 2010 pela psicóloga e analista de comportamento Normanda Vidal. Na página, as adeptas discutiam os últimos lançamentos das marcas japonesas, mostravam os coordinates (visuais, na linguagem lolita) que usaram ou pretendiam usar em alguma ocasião, e marcavam encontros, geralmente em cafés e docerias da capital baiana. A publicitária Thinai Santos, 25, é uma das remanescentes do grupo original, e é quem planeja os encontros na atualidade. Como boa parte das lolitas baianas, conheceu a moda através da banda de rock japonês Malice Mizer. “Uma amiga me apresentou a banda. Aí adorei o Mana”, conta, aos risos, referindo-se ao guitarrista Manabu Sato, designer da grife lolita Moi-même-moitié, especializada na vertente gótica do estilo. Mana é uma das maiores referências mundiais em lolita e muitas das lolitas o veneram como a um deus.

Já a estudante de artes plásticas Tainan Lee, 22, descobriu a moda sozinha, no começo dos anos 2000. O interesse surgiu pela admiração por Harajuku, o bairro onde tudo começou. “Faz tanto tempo, eu nem me lembro mais. Quando as comunidades Lolita começaram a estourar no Orkut, eu vi as fotos do estilo e comecei a pesquisar. Não tive um ícone específico. Eu me identifiquei mais com lolita e comecei a usar”, afirmou. Ela foi uma das primeiras a usar o estilo em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. A paixão pela moda fez com que começasse a costurar as próprias roupas e acessórios, junto com a mãe. A maioria foi para uso próprio, mas lolitas da cidade também adquiriram suas peças. Tainan diz que não encontrou muitas dificuldades no modo de costurar as roupas lolita. “A gente fez como qualquer peça normal de roupa. Eu passei um ano estudando o estilo, vendo os tecidos que eu podia e não podia usar, via a modelagem e tudo. Aí, eu mostrava à minha mãe o que eu queria fazer, usava uma imagem de referência, cortava o molde e pronto.”, explica.

Tainan, adepta do estilo lolita desde os anos 2000 (Foto: Arquivo pessoal)

Moda com personalidade

Durante os passeios que as lolitas dão por Salvador, não é incomum que pedestres curiosos abordem as adeptas para questioná-las sobre as razões que as levaram para o estilo e o porquê de se vestirem de tal forma. Thinai, adepta do classical lolita, vertente que tem como base peças mais sóbrias e com estampas discretas, mais próximas do período vitoriano que inspirou o estilo, considera a moda lolita autêntica e gosta muito de como as peças são feitas, especialmente por sua qualidade, o que a fez escolher o estilo. “Os vestidos lolita tem estampas incríveis de paisagens, contos de fada, rendas bonitos e com uma qualidade que não se tem nas roupas comuns. A moda lolita preza pela qualidade”, afirma.

Adquirir as peças lolita não é tarefa das mais fáceis para quem não tem habilidade com a costura. A maioria das lojas especializadas em moda lolita ficam no Sul e Sudeste do país, e os valores altos dos envios feitos pelos Correios para o Nordeste acabam tornando as compras menos frequentes. As lolitas baianas apelam para a adaptação de itens do cotidiano para torna-los “lolitáveis”, e completar seus visuais.

Tainan enxerga a moda lolita como um meio de contestação. “Eu gosto muito dessa coisa antiga. O visual lolita, toda essa estética, me atrai muito. Além disso, essa moda é uma contracultura, a tudo o que foi imposto para mim, principalmente nessa questão da imagem, de como eu devia ser, principalmente como mulher negra, sobre como eu deveria me vestir ou me comportar”. A estudante de artes plásticas acredita que a delicadeza representada pela subcultura pode ser empoderadora, ao contrário do que as pessoas podem imaginar. “Muita gente vê isso como uma coisa infantilizada, mas eu acho que essa coisa delicada pode ser uma forma de protesto. Eu uso as minhas coisas desta forma”.

Outra informação do Censo Lolita derruba o mito de que “lolita é coisa de criança” por terra: 41,6% das adeptas brasileiras tem entre 22 e 26 anos. A maioria delas está na ativa há mais de cinco anos, e já está acostumada com as críticas ao hobby que cultivam.

Fetiche? Nem pensar

Angela Lindemberg é adepta da moda há sete anos. (Foto: Lily Menezes)

Uma das maiores dores de cabeça das lolitas é lidar com a confusão em torno do nome do estilo, que guarda proximidade com o livro “Lolita”, do escritor russo Vladmir Nabokov. Na história, um homem de meia-idade se apaixona por uma criança de doze anos, e os dois vivem um relacionamento polêmico. A semelhança causa incômodo entre amigos e familiares quando as lolitas contam sobre o hobby. “Minha mãe odiou de primeira vez quando mencionei lolita, aos 14 anos”, revela a agrônoma Angela Lindemberg, 23, adepta da moda lolita há sete anos. Nascida em Camaçari e morando atualmente em Fortaleza (Ceará), Angela organizou as duas primeiras edições do North Meeting, encontro regional onde as lolitas do Norte e Nordeste podem se conhecer e trocar ideias sobre o estilo.

Em seus primeiros anos com as anáguas, seus pais não foram a favor da moda lolita, preferindo que ela fosse cosplayer. Foi preciso tempo e paciência para Angela explicar que a moda lolita nada tinha a ver com “atuar como uma criança” ou algum tipo de fetiche, e conseguir a simpatia deles em relação ao seu hobby. “Ao perceber que aquilo era a minha praia e eu tava avançando nas composições de roupa, ela veio com tudo, me dando ideias, fazendo acessórios e até comprou uns vestidos para mim”, comenta. Hoje, Angela também é cosplayer e já participou de rodas de conversa sobre o tema, mas continua tão apaixonada por lolita como no princípio e faz investimentos constantes em seu guarda-roupa. A camaçariense foi uma das únicas representantes do Nordeste no Meeting Nacional, encontro que reúne as adeptas da moda lolita pelo Brasil, cuja última edição aconteceu no dia 15 de outubro, na Mansão Hasbaya, em São Paulo.

  • Portela é grande apreciador e colecionador de objetos antigos - alguns até inusitados, como a bomba de combustível (Foto: Divulgação/Acervo Pessoal).
  • A Kombi é um de seus itens mais queridos - o para-brisa que abre, do tipo 'safari', e as janelinhas laterais superiores são característicos do modelo 'Samba Bus' da década de 1960, inspirado nos hippies californianos (Foto: Divulgação/Acervo Pessoal).
  • A coleção de vinis é a grande paixão de Portela - ele calcula ter cerca de 2.000 discos, além das vitrolas. A maioria é de prensagem alemã e inglesa, suas preferidas, e de bandas de rock nacionais e internacionais. Ele tem as coleções completas de álbuns de seus ídolos, como os Rolling Stones e os Beatles (Foto: Divulgação/Acervo Pessoal).
  • O empresário também coleciona quadros, pôsteres e fotos - na imagem, ele mostra uma foto original e autografada de Brian Epstein, empresário dos Beatles morto em 1967 (Foto: Divulgação/Acervo Pessoal).

Reações às anáguas

Espanto e estranheza estão entre as reações mais citadas pelas lolitas quando se fala sobre a primeira vez em que mostraram o estilo para amigos e familiares. As maiores razões giram em torno do contraste entre o excesso de roupas para o clima quente da Bahia e da extravagância que os vestidos armados e blusas até os punhos sugerem para os que não conhecem a moda. “A primeira reação foi acharem que era uma fantasia de boneca”, comenta Thinai. Ela recorda claramente do comentário de seu pai ao vê-la usando uma blusa lolita: “Minha avó tinha uma blusa igual a essa”. Mesmo assim, o visual acabou agradando aos familiares, no final das contas. “Minhas irmãs mais novas adoraram, inclusive usaram lolita também”, diz. Sua irmã Malu, de oito anos, é uma das que se apaixonaram pela moda e é companhia constante de Thinai nos encontros lolita do Ba LoveJuku.

As crianças, aliás, são as que mais ficam felizes ao ver lolitas pelas ruas de Salvador. Praticamente toda lolita tem pelo menos uma história de alguma criança que interagiu com ela, comparando-a com alguma criatura saída dos contos de fadas. “As reações das crianças são as melhores”, elogia Thinai. “Uma vez eu estava no Shopping Barra e uma menininha de uns 4, 5 anos veio correndo para mim e perguntou se eu era uma princesa.  Aí eu prontamente abaixei e disse que era sim, que era uma princesa de um reino distante que veio conhecer Salvador. Aí ela voltou correndo para a mãe: ‘Eu disse que ela era uma princesa!’”, conta a publicitária, rindo.

Lolitas são questionadas com frequência se vão encenar peças de teatro, por causa das roupas que estão usando. Para as adeptas da moda, esta é uma das perguntas mais desagradáveis para se escutar, por conta da comparação com uma fantasia, e é preciso ter jogo de cintura para explicar que a roupa é uma moda vinda de outro país, e utilizada nas ruas como qualquer outra. Em alguns casos, quando a abordagem para saber sobre a roupa é feita de forma rude, não há outro jeito, a não ser responder de forma lacônica. “Uma moça veio me perguntar que horas seria minha apresentação e eu disse: ‘Mas não faço parte de nenhuma apresentação’, e ela disse: ‘Então por que você está vestida assim? “Eu simplesmente respondi: “Porque eu quero, ora!’”, conta Thinai.

Os risos também são uma reação muito conhecida das lolitas, quando saem às ruas usando a indumentária do estilo. Especialmente quando elas resolvem inserir peças lolita no dia-a-dia. Angela, que cursa Direito e é estagiária do Ministério Público do Ceará, gosta de usar as peças mais sóbrias do seu guarda-roupa para ir trabalhar, combinando com itens formais do vestuário ocidental. Assim como Thinai, ela costuma ouvir que as roupas lolita se parecem com uma fantasia.“Começam a rir e perguntando se eu quero ser uma boneca”, comenta. Ela explica que sua forma de aplicar lolita ao trabalho é sempre contida. “Eu tento não fazer nada muito wow porque eu sou de um meio extremamente formal, então tenho que ser chocante, mas não fantasiosa”, afirma.

Tainan não encontrou oposição por parte da mãe ao mostrar o estilo pela primeira vez, recebendo todo o apoio desde o princípio. “Ela achou interessante. Eu e meu irmão sempre gostamos de coisas diferentes, então ela não estranhou. Na parte de costura, ela começou a sugerir qual roupa fica melhor, qual tecido fica melhor com esse tipo de roupa… Acho que ela gosta. Eu sempre tive dificuldade para socializar, então quando ela viu que esse era um hobby saudável, ela incentivou”, desabafa a estudante.

Quando usa o estilo pelas ruas de Camaçari, a publicitária também se depara com os risos e cochichos por parte dos passantes que ocupam as praças da cidade. Não faltam também apelidos e comparações para qualificar seus visuais. “Geralmente, não falam nada, ficam rindo e cochichando entre si… Ou tem um babaca me chamando de pastora, Betty Boop [personagem de animação dos anos 50]… xingamentos ignorantes, normais quando se usa lolita”, conta. Os comentários maldosos foram um desestímulo para que Tainan parasse de usar a moda. “Eu não consigo lidar muito bem com gente me encarando, cochichando, falando merda pra mim. Então, parei. Não porque eu não queira mais usar lolita, eu gosto, mas não consigo lidar com pessoas em geral”, admite.

Laços além do armário

Mesmo com o estranhamento que causam aos que não conhecem o estilo e tendo de escutar comentários indesejados, as lolitas baianas sentem que a moda japonesa trouxe impactos positivos para suas vidas fora do hobby. Para Thinai, o sentimento é de gratidão. “Aprendi a me cuidar mais e ser detalhista. E claro, as amizades que fiz. Conheci pessoas muito legais e que foi o que mais me estimulou a seguir com o estilo”, diz. No BA LoveJuku, as relações entre os integrantes do grupo vão além da moda lolita, já que eles se reúnem com frequência para fazer outras atividades, geralmente relacionadas ao mundo geek, como ir a pré-estreias de filmes de heróis e jogar RPG (role-playing game, jogo de representação de papeis). Tainan também preza muito pelas amizades que fez por causa da moda. A estudante enfatiza um ponto significativo motivador para adentrar o estilo, e que acabou dando-lhe coragem extra para encarar as horas de viagem de Camaçari para a capital, a fim de concluir seus estudos na Escola de Belas Artes. “Quando eu comecei a usar moda lolita, eu ganhei mais confiança”, afirma, sintetizando uma das maiores motivações que levam as baianas a desafiar o calor e seguir com a moda lolita.

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