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Suplementos: nacionais ou importados?

- 04/02/2013

Entenda por que os suplementos norte-americanos são muito mais atraentes do que os produzidos no Brasil e como a internet amplia essa vantagem

Giltemberg Brito e Rafael Barreto

Um dos principais fatores que contribui para o aumento do uso dos suplementos nutricionais por praticantes amadores de atividades físicas é a facilidade de acesso a esse tipo de produto através da internet. Além do crescimento do comércio eletrônico no Brasil, a forte propaganda das marcas de suplementos e a grande utilização de redes sociais para discussão da eficácia dos produtos elevaram os índices de venda de proteínas, aminoácidos e pré-treinos no país, principalmente os fabricados fora daqui.

A possibilidade de importar suplementos diretamente dos Estados Unidos, principal centro produtor e consumidor desses produtos, é outro importante fator facilitador que gera o aumento das vendas pela internet. Uma proteína norte-americana, como a VP2 (1kg), uma das mais vendidas no mundo, chega a custar R$319,00 em lojas de shopping centers em Salvador, enquanto é encontrada pela metade do preço no Facebook, repassada por uma pessoa física que importou – ou trouxe – o produto dos Estados Unidos. E essa ainda não é a opção mais barata.

Se o consumidor tiver paciência – e quiser arriscar – ele pode comprar o mesmo produto, em média, por apenas R$115,00, fazendo o pedido diretamente a um site estadunidense. Esse valor já inclui o frete, mas a encomenda pode demorar até cinco meses para chegar a uma residência brasileira, embora o tempo médio, com base em relatos divulgados na grande rede, seja entre dois e três meses. Optando por esse tipo de compra, o produto passará por uma unidade de tratamento internacional (fiscalização aduaneira) e poderá ser cobrado imposto. Porém, nem todos os produtos que entram no Brasil são taxados, mas, mesmo assim, o valor de um suplemento – com imposto – será mais barato do que o valor da compra feita pelo Facebook. Enquanto isso, uma proteína nacional custa aproximadamente R$120,00, mas com qualidade inferior à supracitada.

A nutricionista Bruna Bruni acredita que os laboratórios norte-americanos de fabricação de suplementos estão sempre um passo à frente dos nacionais, fato que também justifica, segundo ela, a preferência dos consumidores brasileiros pelos produtos de fora: “o Brasil tem marcas qualificadas de suplementos, porém como os estudos fora do país são mais avançados, os produtos nacionais se tornam obsoletos se comparados aos importados. Além da concorrência desleal, tem sites por aí (ou melhor, por aqui) ensinando como comprar suplementos nos Estados Unidos sem pagar imposto.

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