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Uma carreira na arbitragem

- 11/09/2013

Com 29 anos de atuação na área de arbitragem no Voleibol, Edilene Batista fala do esporte e de seus objetivos profissionais

Luana Velloso e Miriane Oliveira

A arbitragem passou a fazer parte da vida dela ainda no ensino médio, quando Edilene Andrade Batista, 48 anos, casada, mãe de um filho de 17, decidiu, aos 18 anos, seguir a profissão. Sua primeira atuação na função ocorreu após se formar árbitra de natação. Um ano depois, em 1984,  ela fez um novo curso para trabalhar em outra modalidade, o Voleibol por considerar que existiam mais oportunidades de atuação. Após a formação, Edilene estagiou na Federação Baiana de Voleibol (FBV), sendo em seguida registrada pela Confederação Brasileira Voleibol (CBV) e passou a trabalhar em eventos do esporte tanto na quadra quanto na praia.

Foto: Reprodução Facebook

Como árbitra, Edilene trabalhou em todas as categorias de eventos ligados ao vôlei. Após 10 anos no exercício, passou em 1994 a coordenar o departamento de arbitragem da Federação Baiana de Voleibol e no mesmo ano começou o trabalho com instrutora ministrando cursos de arbitragem.  Mesmo com tantos anos dedicados à arbitragem, ela afirma que não dá para viver só da atividade: “Não se vive de arbitragem, ela é uma complementação, um anexo”. Entre as funções que desempenha está a de professora de natação e hidroginástica há 24 anos em uma escola da cidade.

Trabalho – “No momento que você vai apitar um jogo, não pode mostrar insegurança e isso independe do sexo”, explica Edilene que disse ainda ter enfrentado resistência por ser nova como árbitra. “Quando você é novo no espaço há uma certa desconfiança, se você tem condições de estar ali. Acredito que o profissional tem que estar preparado para a função que quer exercer”, conta. Com 29 anos dedicados a arbitragem, ela conta que desde que se tornou coordenadora, já formou 300 novos árbitros.

A escolha da carreira foi tratada pela sua família de forma natural e não como atividade masculina. Por conta da arbitragem, ela conta que teve que abrir mão do lazer do final de semana, período em que normalmente acontecem os eventos esportivos. “Quando as minhas amigas estavam viajando  eu estava organizando os eventos”, conta animada Edilene. “É uma atividade que a pessoa trabalha e também se diverte. O esporte tem essa vantagem”, garante a coordenadora que tem como objetivo atual se tornar Delegada de competições de Vôlei de praia nacional.

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